domingo, 27 de julho de 2014

A hora do sepultamento de Jesus

            Jesus estava morto e pregado na cruz. Foi condenado sem ter cometido crime algum. Mas, calado como uma ovelha muda, cumpriu a vontade do Pai e morreu para perdoar os nossos pecados.

            A obra estava feita. E agora era preciso sepultar o corpo frágil de Jesus. Não era permitido, pela lei dos judeus (Dt 21.22-23), que os corpos dos condenados ficassem pendurados na cruz até o outro dia. Portanto, era preciso sepultar Jesus. E coube a José de Arimateia, um servo que aderiu à fé em Cristo, fazer o sepultamento do Salvador. O evangelho de Mateus, capítulo 27, versículos 59 e 60 registra: “Então José pegou o corpo, enrolou num lençol novo de linho e o colocou no seu próprio túmulo, que há pouco tempo havia sido cavado na rocha. Depois rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo e foi embora”.

            José de Arimateia era um homem rico, conselheiro dos judeus, membro do Sinédrio que não tinha votado pela condenação de Jesus. A cerimônia do sepultamento de Jesus foi bem simples: José de Arimateia tirou Jesus da cruz com a ajuda de Nicodemos, envolveu o corpo em lençóis de linho e o colocou em seu próprio túmulo. José de Arimateia deu a Jesus, realizando o seu sepultamento, uma honra que Jesus não requeria para si. Por que, então, ele fez isso? Ele tinha fé e amava o seu Senhor e Salvador. Como discípulo de Jesus, José esperava a vinda do Reino de Deus trazendo a salvação para todos. Ele estava dando testemunho de confiança.

            Já é sabido que no domingo Jesus ressuscitou. A fé de José foi confirmada. A salvação tornou-se real com a vitória de Cristo sobre a morte. Ele está vivo. E nessa fé também nós vivemos. Essa é a fé que vamos compartilhar. O nosso testemunho alcançará muitas pessoas que ainda não sabem que Jesus está vivo e que nos dá a vida eterna.

Pastor Iderval Strelhow

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