sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vale a pena ser honesto?

          Vale a pena ser honesto? A dúvida tem dois mil e quinhentos anos, do tempo do profeta Malaquias: “A gente vê que tudo dá certo para os maus; quando põem Deus à prova, eles não são castigados” (3.15).  Mas será que é assim mesmo? Conhecemos o ditado: “a justiça tarda mas não falha”. E isto fica evidente na experiência do profeta: “E mais uma vez o meu povo verá a diferença entre o que acontece com as pessoas boas e com as más” (3.18).  A parábola do empregado (Lucas 12.41-48) que faz as coisas certas só quando o patrão está na frente dele traz um recado de Jesus para os que nem estão aí com a ética, honestidade, fidelidade, justiça: o patrão voltará no dia em que o empregado infiel menos espera.

           Dias atrás li o artigo “Enganar as pessoas no trabalho pode arruinar uma carreira”, de um diretor de empresa. Ele baseia-se na famosa frase “pode-se enganar a todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos durante todo o tempo”. Entre várias situações de desonestidade e corrupção, cita o caso de empresas que manipulam seu balanço financeiro e lembra o que aconteceu com Eike Batista. “Se você quer crescer profissionalmente de forma duradoura, não engane ninguém”, conclui o autor. O recado é oportuno especialmente aos nossos políticos, os eleitos e os que serão eleitos.

           Agora, não podemos esquecer que quando a Bíblia fala em "pessoa boa e pessoa má", ela é categórica: “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva” (Romanos 3.23,24). No entendimento bíblico, só é espiritualmente bom e justo aquele que está unido pela fé com a única pessoa que foi honesta e perfeita na face na Terra, o Deus-Homem. É nesta e por esta nova vida que a Bíblia conclama: "Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más que não querem saber de Deus" (Filipenses 2.15).

Rev.Marcos Schmidt

sábado, 18 de outubro de 2014

Elza Maschner faz 98 anos

 No dia 5 de agosto, as servas da Congregação São Lucas, acompanhadas do Pastor Iderval Strelhow, foram à casa da irmã Elza Tetzlaff Maschner, para celebrar com ela seus 98 anos de vida, completados no dia 2 de agosto. Dona Elza é a pessoa mais idosa da congregação e, por limitações físicas, não pode mais ir aos cultos na igreja. Por isso, com regularidade, recebe a visita do pastor e das irmãs da congregação.

          Esse encontro foi de muita alegria e de louvor a Deus com leituras bíblicas, orações e hinos, em especial, os mais apreciados pela Dona Elza e as irmãs Blondina Rehfeld e Maria de Lourdes Cesar, aniversariantes da mesma semana. Foi um momento de celebração da vida terrena e celestial, dádivas de Deus!

          Hoje, Dona Elza se hospeda em uma clínica geriátrica, onde recebe os cuidados diários e a visita dos familiares e amigos. Deus seja louvado em tudo e em todos!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ata de Reunião Ordinária de Diretoria 41

A Reunião Ordinária de Diretoria ocorreu dia 13 de setembro de 2014 e no link abaixo está disponível para download a ata:

sábado, 11 de outubro de 2014

Como vencer a mentira

          Quantas mentiras eu já escutei no dia de hoje? Se o sol já se pôs, então a conta é grande. Uma pesquisa diz que cada pessoa ouve 100 mentiras por dia. E deve ser verdade. É só ir às compras e vamos encontrar um monte de produtos adulterados, fora da validade, com preços enganadores. Tempos atrás, fui abastecer o carro e fiquei intrigado com o preço da gasolina: R$ 2,999. Perguntei ao frentista se ele conseguiria o troco caso eu pedisse apenas um litro, e ele ficou me olhando sem saber o que dizer. Para dizer toda a verdade, aquele valor da gasolina era uma pequena mentira. E uma mentirinha bem vantajosa com tantos litros de gasolina vendidos por dia. E por falar em vantagens, depois da Copa vem a campanha política para as eleições, e o número das mentiras vai aumentar consideravelmente. Mas a mentira sempre tem perna curta.

          Numa matéria de capa da Veja, sob o título “As marcas da mentira”, a revista trata de estudos que afirmam que é possível decifrar se uma pessoa diz a verdade, tudo isso através da linguagem verbal, facial e corporal. Segundo a pesquisa, as nossas expressões faciais através dos 43 músculos do rosto são as mesmas em qualquer lugar do mundo quando sentimos medo, tristeza, nojo, alegria, desprezo, surpresa e raiva. Interessantíssimo. O botox pode dificultar um pouco, mas tudo está na cara, as verdades e as mentiras. Isto prova que quem vê cara vê coração, diferente do ditado “quem vê cara não vê coração”. Resumindo: está cada vez mais difícil mentir sem enganar. Perante Deus nós sabemos, é impossível. Ele vê tudo, ele sabe tudo. Não pelas expressões faciais, mas pelos “músculos” do coração. Nós cristãos, no entanto, falamos a verdade; evitamos dizer mentiras, não porque Deus vê tudo, mas por aquilo que Paulo escreve aos romanos: “Assim como Cristo foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova”. 

          Todas as mentiras vêm de um lugar só, o coração humano (Mc 7.21). Ninguém aprende a mentir com os outros, é coisa de cada um. “Se dizemos que não temos pecados, estamos nos enganando, e não há verdade em nós”, sustenta o apóstolo (1 Jo 1.8). A mentira mais deslavada é dizer que não mentimos, aliás, uma blasfêmia, pois “Se dizemos que não temos cometido pecados, fazemos de Deus um mentiroso...” (1 Jo 1.10). Uma pesquisa vem confirmar o quanto o ser humano está contaminado pela mentira: uma pessoa conta, em geral, três mentiras a cada dez minutos. É o que afirma o estudo realizado por Robert Feldman, professor de psicologia nos Estados Unidos, e autor do livro Quem é o mentiroso da sua vida?. A pesquisa indica que recorrer a inverdades é questão de hábito e uma forma de manter o bom convívio social. O especialista em segurança eletrônica e autor do livro Mentira – um rosto de muitas faces, o brasileiro Wanderson Castilho, confirma que é praticamente impossível um ser humano viver em sociedade sem usar a ferramenta da mentira em algum momento da vida. Quem diz que nunca mente está mentindo. Há muitos motivos para mentirmos, entre eles quando somos movidos pela vergonha ou pelo orgulho. Em outros casos, é provável que mintamos para atenuar o impacto que a verdade teria.

          Mas isto não elimina o pensamento de Deus sobre a mentira, pequena ou grande. A Bíblia diz que “Existem sete coisas que o Senhor Deus detesta e que não pode tolerar: o olhar orgulhoso, a língua mentirosa, mãos que matam gente inocente, a mente que faz planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que diz mentiras e a pessoa que provoca brigas entre amigos” (Pv 6.16-19). Percebe-se que a mentira é mencionada duas vezes e está diretamente envolvida com as outras cinco intolerâncias divinas. Nem é preciso comentar os motivos dessa indignação do céu num mundo comprimido pela falsidade. Tanto que o diabo é o próprio pai da mentira, diz a Bíblia, e através dela influenciou o ser humano para desacreditar no Deus da Verdade. 

          Interessante o que escreve Castilho, que “nosso cérebro não aceita a negação. Quando a pessoa mente, está negando a verdade, e alguma parte da sua expressão facial ou do corpo vai denunciá-la. Aspectos como freqüência do piscar de olhos, uso das sobrancelhas para dar ênfase a alguma parte da conversa, posição das mãos e das pernas, rigidez do ombro, e aspecto da testa e da boca são alguns exemplos de atitudes que podem denunciar a mentira”, ensina o especialista. Isto vem confirmar que fomos criados para dizer e viver a verdade. Hoje nós sabemos que só existe um jeito de vencer a mentira, é sermos guiados pelo Espírito da Verdade – este Deus do Pentecostes.

Pastor Marcos Schmidt