sábado, 24 de janeiro de 2015

A fé que dá vitória

Conta-se a história de dois homens que desciam num pequeno barco, levado pela correnteza das águas em direção às cataratas. Eles não podiam fazer nada, e a morte estava diante deles. Foi então que uma pessoa que estava à margem do rio jogou-lhes uma corda para tentar salvá-los. Um dos homens imediatamente se agarrou à corda e foi salvo. O outro pulou do barco e agarrou-se a um pedaço de madeira que flutuava perto dele. Isto lhe custou a vida.

Em resumo, esta história nos mostra duas pessoas diante do mesmo perigo e diante da mesma oportunidade de salvação. Um foi salvo, o outro não. Um foi salvo pela corda que estava presa à margem do rio. O outro morreu, porque, em vez de agarrar a corda, que era a sua única possibilidade de salvar-se, agarrou-se a um pedaço de madeira, que, como ele, estava sendo levada pelas águas.

A nossa fé em Cristo é a nossa corda salvadora. Ela está firmemente amarrada em Cristo e nos é lançada por Deus, o único que nos pode salvar. Assim como aqueles homens, nós estamos diante da morte por causa do pecado. Não só a morte física, mas a terrível morte espiritual, que é a eterna separação de Deus. E nada pode nos ajudar a sair das águas do pecado a não ser a fé em Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

Deus quer salvar a todos. Foi para isto que ele mandou o seu Filho Jesus Cristo ao mundo, para que, pelo seu sofrimento e por sua morte na cruz, nós pudéssemos ser salvos. A fé em Cristo nos livra para sempre de todos os perigos e todas as maldades que querem nos afastar de Deus, da salvação e da vida eterna. Lembre-se: “Porque todo filho de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo” (1 Jo 5.4).

Rev.Nilo Wachholz

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Igreja, hospital de Deus!

Em agosto do ano passado passei por uma cirurgia de apendicite no Hospital de Caridade de Três Passos/RS. O que lhe vem à mente com o termo hospital? Logo pensamos em doença, medicamentos e médicos. E ao mencionar o Hospital de Três Passos, sempre nos vem à lembrança o caso do menino Bernardo, repercutido no país inteiro.

No leito do hospital, virando a página do livro que eu lia, muitas vezes me passava na cabeça: “O que leva um médico que aqui trabalhou para salvar vidas, agora estar envolvido na morte do próprio filho?”. Mas nem é preciso virar a página da história humana para vermos e percebermos que a maldade tomou conta. Isso não é nada atual, pois a crueldade no ser humano houve, há e sempre haverá neste mundo. Maldade e fraqueza: da natureza do ser humano.

E onde está o medicamento para isso? Resposta: na Palavra de Deus. Virando as páginas da Escritura Sagrada, podemos ler que Deus usa sua severa Lei para escancarar nossa doença e mostrar que o pecado é nossa grande enfermidade. Ninguém escapa, nem eu, nem você, nem o meu xará Leandro. 

Mas onde está o médico? Quando somos internados, aguardamos ansiosamente a visita do médico. Para a doença do pecado, o Médico dos médicos já veio nos visitar. Cristo veio ao nosso encontro. Nasceu pobre e humilde, fez-se carne, fez-se um de nós e veio para nos trazer o medicamento certo: o doce do seu consolo.

Por isso, a Igreja Cristã é o hospital de Deus: apresenta-nos a doença (nosso pecado); aponta-nos o diagnóstico e o medicamento (Lei e Evangelho – Palavra de Deus) e nos apresenta o Médico dos médicos (Jesus Cristo).

Há uma frase de O.S.Marden: “Os médicos mais notáveis são os que sabem incluir fé e esperança na receita de seus pacientes.” Jesus é o Médico dos médicos e, em meio à maldade humana, ele veio ao nosso encontro para nos dar a bolsa de soro do perdão e da salvação.

Estimado leitor, procure uma Igreja Cristã, o hospital de Deus. E lembre-se: “Quando estiverem doentes, de cama, o Senhor os ajudará e lhes dará saúde novamente.” (Sl 41.3). E virando a página para o Novo Testamento, o próprio Senhor Jesus nos consola: “Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria” (Jo 16.20). Demos atenção às palavras do Médico dos médicos, pois somente ele é capaz de virar a página da desgraça humana por seu infinito amor por nós. Ou como ele mesmo afirma: “...Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Eu vim para chamar os pecadores e não os bons” (Mc 2.17).

Pastor Leandro Born