Deus é bom

 Qual o conceito que você tem sobre a palavra “bom”? Como algo precisa ser para que seja considerado bom por você? Por vezes, quando queremos descrever o tamanho, a importância ou a qualidade de algo, usamos palavras como super, hiper, mega, master ou outras semelhantes. Palavras das quais talvez nem saibamos o real significado, mas que parecem mostrar a magnitude do sentimento despertado em nós.

No Salmo 100, lemos: “Pois o Senhor é bom; o seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não tem fim” (Sl 100.5). Alguém poderia dizer: “Mas só isso? Será que Deus não é mais do que apenas bom? Será que não seria mais adequado dizer que ele é maravilhoso, incrível ou incomensurável?” Sim, poderíamos dizer tudo isso sobre Deus. Mas o próprio Deus descreve a si mesmo como sendo bom. E quando ele terminou de criar o mundo, olhou para o que criou e concluiu que tudo que foi feito era bom. E é aí que mora a essência do conceito de “bom”. O mundo foi criado por Deus e era perfeito. Então, para Deus, apenas o que é perfeito é bom. Por isso a Bíblia diz que Deus é bom!

 

Infelizmente, a perfeição foi quebrada pela desobediência de Adão e Eva e o mundo deixou de ser perfeito. Por isso, Deus enviou Jesus ao mundo, para pagar pelo pecado e restaurar a perfeição para pecadores arrependidos.

 

Neste mundo vivemos momentos bons e ruins. E mesmo que uma paisagem, a comida preferida ou a vitória do nosso time sejam coisas perfeitas e boas para nós, não conhecemos o que é realmente perfeito e bom. Só conheceremos, de fato, quando entrarmos no paraíso eterno.

 

Assim, aproveitamos ao máximo esta vida, com seus momentos maus e bons. Mas, na verdade, estamos nos preparando para conhecer o que é plenamente bom e perfeito, preparado por Deus para nós. E, por isso, cantamos louvores a Deus, pois ele é bom e compartilha essa bondade conosco.

 

Oremos: Senhor Deus, obrigado por revelares a tua bondade. Por Jesus. Amém.

 

Pastor Davi Schmidt    

Tristeza em alegria

O choro é algo comum para nós. Às vezes, choramos quando algo emocionante acontece ou quando vemos a apresentação do nosso filho na escola ou na igreja. Quem nunca chorou em sua vida? Contudo, conectamos mais o choro com a tristeza, com a dor e com o sofrimento. Lembre-se da última vez que você chorou. Quando foi e por qual motivo isso aconteceu? Choramos por alguma dor que sentimos no corpo, choramos por alguma mágoa que alguém nos causou, choramos por uma situação triste ou comovente, choramos porque temos despedidas.

 

O salmista Davi também chorou por algo que estava sofrendo e em oração disse: “Ó Senhor Deus, eu te chamei e pedi a tua ajuda” (Sl 30.8). Deus não é indiferente ao choro dos que pedem a sua ajuda. Por isso, ele enviou o seu próprio Filho, Jesus Cristo, para transformar o nosso choro em alegria, tirar-nos da condenação e colocar-nos no seu Reino eterno. A notícia da nova vida, do perdão e da salvação eterna gera em nós o mesmo testemunho já feito por Davi: “Tu mudaste o meu choro em dança alegre, afastaste de mim a tristeza e me cercaste de alegria. Por isso, não ficarei calado, mas cantarei louvores a ti. Ó Senhor, tu és o meu Deus; eu te darei graças para sempre” (Sl 30.11-12).

 

A verdadeira alegria está em viver a mensagem da ressurreição. Só mais um pouco de tempo e não haverá mais razão para chorarmos, não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro e nem dor, porque as coisas velhas já passaram. O pecado não existirá mais. Contudo, não podemos negar que as consequências do mal ainda estão presentes. Mas assim como o salmista, nós afirmamos: “O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem a alegria” (Sl 30.5). Que a alegria da salvação preencha o nosso coração, hoje e sempre.

 

Oremos: Querido Jesus, envia o teu Santo Espírito para que, quando eu chorar, eu possa encontrar consolo nas tuas promessas e assim transformar a minha tristeza em alegria. Amém.

 

Pastor Matheus Schmidt