Jesus estava morto e pregado na
cruz. Foi condenado sem ter cometido crime algum. Mas, calado como uma ovelha
muda, cumpriu a vontade do Pai e morreu para perdoar os nossos pecados.
A obra estava feita. E agora era
preciso sepultar o corpo frágil de Jesus. Não era permitido, pela lei dos
judeus (Dt 21.22-23), que os corpos dos condenados ficassem pendurados na cruz
até o outro dia. Portanto, era preciso sepultar Jesus. E coube a José de
Arimateia, um servo que aderiu à fé em Cristo, fazer o sepultamento do
Salvador. O evangelho de Mateus, capítulo 27, versículos 59 e 60 registra:
“Então José pegou o corpo, enrolou num lençol novo de linho e o colocou no seu
próprio túmulo, que há pouco tempo havia sido cavado na rocha. Depois rolou uma
grande pedra para fechar a entrada do túmulo e foi embora”.
José de Arimateia era um homem rico,
conselheiro dos judeus, membro do Sinédrio que não tinha votado pela condenação
de Jesus. A cerimônia do sepultamento de Jesus foi bem simples: José de
Arimateia tirou Jesus da cruz com a ajuda de Nicodemos, envolveu o corpo em
lençóis de linho e o colocou em seu próprio túmulo. José de Arimateia deu a
Jesus, realizando o seu sepultamento, uma honra que Jesus não requeria para si.
Por que, então, ele fez isso? Ele tinha fé e amava o seu Senhor e Salvador.
Como discípulo de Jesus, José esperava a vinda do Reino de Deus trazendo a
salvação para todos. Ele estava dando testemunho de confiança.
Já é sabido que no domingo Jesus
ressuscitou. A fé de José foi confirmada. A salvação tornou-se real com a
vitória de Cristo sobre a morte. Ele está vivo. E nessa fé também nós vivemos.
Essa é a fé que vamos compartilhar. O nosso testemunho alcançará muitas pessoas
que ainda não sabem que Jesus está vivo e que nos dá a vida eterna.
Pastor Iderval Strelhow