quarta-feira, 29 de abril de 2015

Por que tanta bandidagem?

As notícias da bandidagem tomam conta nos jornais e nas conversas. Roubos, assaltos, violência, assassinatos são rotina. O que está acontecendo? Será que os bandidos aprenderam com a roubalheira do Lava-Jato e com toda a corrupção no país? Ou é falta de punição, cadeia, castigo com mais rigor? É a ausência da polícia nas ruas? São as drogas que viram epidemia? São os desajustes e conflitos familiares? São os lares sem pai nem mãe, sem educação e estrutura? Ou a culpa é da internet, redes sociais, da influência negativa dos meios de comunicação? Ou é a própria ganância, cobiça, ambição? Quais os reais motivos para tanta delinquência, criminalidade, violência, roubos, assassinatos, desonestidade, desordem social?

Poderia simplesmente dizer que é a falta de Deus na vida desta gente má. E não estaria errado. Qualquer pesquisa pode confirmar que pessoas religiosas, via de regra, não se metem na criminalidade. Claro, têm os lobos disfarçados de ovelhas, os bandidos com a Bíblia na mão, os Judas que vendem Jesus. Mas são exceções e logo descobertos. Com respeito a fé cristã, a Bíblia lembra que “se não vier acompanhada de ações, é coisa morta” (Tiago 2.17).  No entanto, as virtudes morais não configuram monopólio cristão ou religioso. Ateus e pessoas sem igreja também carregam o princípio da segunda tábua dos dez mandamentos bíblicos, que é respeitar pai e mãe, não matar, não adulterar, não roubar, não difamar. A diferença é que a união com Cristo transforma para uma vida de boas obras (Efésios 2.9).

Agora, cristão ou não cristão, religioso ou ateu, todos temos uma natureza má, e precisamos da dureza da lei para sobreviver em sociedade. Se as regras civis são violadas, há bagunça, caos. E se não existe justa punição aos infratores, as leis perdem seu efeito. Há muitas razões para tanta bandidagem, mas a principal, de fato, é a impunidade. Isto cabe aos governos, aos políticos, à polícia. Enquanto isto, existe outro caminho, o Evangelho de Cristo que faz a cidade mais segura.

Rev.Marcos Schmidt 

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