Como é prazeroso ser lembrado, não é verdade? É gostoso ser lembrado em datas especiais, ou em comemorações de algum acontecimento marcante. É prazeroso também ser lembrado por ter feito algo especial por alguém, ou por ter colaborado em um projeto especial no trabalho, em casa e, até mesmo, na sua igreja. E, certamente, é prazeroso ser lembrado quando estamos distantes da família e de amigos, e eles nos ligam, nos enviam mensagens, e se preocupam conosco. Ou quando estamos enfermos ou passando por problemas e dificuldades, e recebemos apoio de amigos, de familiares e, até mesmo, de desconhecidos.
Porém, triste é ser esquecido nessas situações. Era o que Davi estava sentindo quando escreveu o texto do Salmo 31. Fugindo da perseguição do exército de Saul, ele sentiu-se abandonado por todos, até mesmo pelos seus conhecidos, como ele diz no versículo 11: "Os meus inimigos zombam de mim, e os meus vizinhos também caçoam. Os meus conhecidos têm medo de mim e fogem quando me veem na rua". Mas, Davi sabia que, mesmo que todos tivessem se esquecido dele, Deus jamais o abandonaria. A sua fé em Deus era tanta que, mesmo sendo considerado por todos como "uma coisa que foi jogada fora" (SI 31.12), que se descarta, em Deus ele sabia que tinha grande valor. Por isso ele diz: "Porém a minha confiança está em ti, ó Senhor; tu és o meu Deus. Tu estás sempre cuidando de mim" (SI 31.14-15).
A prova de que Deus jamais abandona os seus está no próprio Filho de Deus, Jesus, que ele enviou ao mundo para viver e morrer por todos. Jesus, que também se sentiu abandonado e desprezado, suportou tudo para nos tornar os seus amados e queridos.
Pastor Luiz Osmar Krachinski
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