domingo, 1 de setembro de 2019

O Ofertório

"Cria em mim ó Deus, um puro coração e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me alegria da tua salvação e sustém-me com um voluntário espírito. Amém."

O ofertório, ao contrário do que muitos podem pensar, não é um cântico de conclusão do sermão. Inicia-se com ele a segunda parte do culto, onde nos oferecemos como um todo: o nosso coração, dons, tempo e bens para o serviço da igreja. No ofertório estão contidos três partes:
 O "Cria em mim", que não é uma conclusão ao sermão e sim o início de uma nova parte litúrgica, é feito de palavras do Salmo 51.10-12. É um ofertório porque, com estas palavras,
estamos nos oferecendo a Deus, pedindo que Ele nos transforme, nos dê nova vida, novo
coração  - no poder do Espírito Santo. É, sem dúvida, uma bela oração. Nela, entregamos nosso coração e nossa vida à Jesus.

O recolhimento das ofertas vem como algo natural. As ofertas são a manifestação exterior de nossa dedicação interior a Deus. Seu recolhimento é um ato de culto, não um mero intervalo para "recolher" dinheiro. A oferta é um ato de louvor e gratidão a Deus, por isso ela não é lei e nem obrigatória, nem deve ser um peso, mas sim, um reconhecimento de tudo o que Deus fez e faz, e assim ela se torna um momento de gratidão a Deus.

A oração geral é um complemento litúrgico as ofertas. Nela se ora por tudo e por todos, razão do nome de "oração geral". Através dela, a igreja faz uso desse maravilhoso meio pelo qual falamos com Deus e trazemos a Ele os nossos pedido e agradecimentos.

Pastor Felipe Euzebio

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