As notícias da bandidagem tomam conta nos jornais e nas conversas.
Roubos, assaltos, violência, assassinatos são rotina. O que está acontecendo?
Será que os bandidos aprenderam com a roubalheira do Lava-Jato e com toda a
corrupção no país? Ou é falta de punição, cadeia, castigo com mais rigor? É a
ausência da polícia nas ruas? São as drogas que viram epidemia? São os
desajustes e conflitos familiares? São os lares sem pai nem mãe, sem educação e
estrutura? Ou a culpa é da internet, redes sociais, da influência negativa dos
meios de comunicação? Ou é a própria ganância, cobiça, ambição? Quais os reais
motivos para tanta delinquência, criminalidade, violência, roubos,
assassinatos, desonestidade, desordem social?
Poderia simplesmente dizer que é a falta de Deus na vida desta gente má.
E não estaria errado. Qualquer pesquisa pode confirmar que pessoas religiosas,
via de regra, não se metem na criminalidade. Claro, têm os lobos disfarçados de
ovelhas, os bandidos com a Bíblia na mão, os Judas que vendem Jesus. Mas são
exceções e logo descobertos. Com respeito a fé cristã, a Bíblia lembra que “se
não vier acompanhada de ações, é coisa morta” (Tiago 2.17). No entanto,
as virtudes morais não configuram monopólio cristão ou religioso. Ateus e
pessoas sem igreja também carregam o princípio da segunda tábua dos dez
mandamentos bíblicos, que é respeitar pai e mãe, não matar, não adulterar, não
roubar, não difamar. A diferença é que a união com Cristo transforma para uma
vida de boas obras (Efésios 2.9).
Agora, cristão ou não cristão, religioso ou ateu, todos temos uma
natureza má, e precisamos da dureza da lei para sobreviver em sociedade. Se as
regras civis são violadas, há bagunça, caos. E se não existe justa punição aos
infratores, as leis perdem seu efeito. Há muitas razões para tanta bandidagem,
mas a principal, de fato, é a impunidade. Isto cabe aos governos, aos
políticos, à polícia. Enquanto isto, existe outro caminho, o Evangelho de Cristo
que faz a cidade mais segura.
Rev.Marcos Schmidt