O porteiro controlava a
entrada dos convidados para a festa. Cada um se apresentava, dizia quem era e
entrava. Os que não tinham nenhum parentesco com o anfitrião ficavam esperando
algum conhecido para deixá-los entrar.
Ser parente de uma pessoa importante
faz toda a diferença. Sorrisos se multiplicam, surgem gentilezas e favores.
Entretanto, todos fazem questão de esquecer um familiar que não traz boas
lembranças. Você já ouviu alguém se apresentar: “Sou irmãos daquele trapaceiro
que está preso”?
Parente de boa fama é motivo de
orgulho. Nos dias de Jesus não era diferente. Não que o texto bíblico sugerido
afirme que os familiares do Messias se consideravam melhores que os outros, mas
as pessoas achavam que esses parentes mereciam um tratamento especial. A
resposta de Jesus mostra seu desejo de ser familiar próximo de cada um que ouve
o que ele ensina.
Um dia, o Salvador dará uma grande
festa. A porta estará fechada e só entrarão os convidados. Muitos dirão que são
amigos chegados, quase parentes, do dono da festa. Entretanto, ele responderá:
“Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal” (Mateus
7.23).
Jesus é seu parente, seu irmão. Morreu
para que você e eu fizéssemos parte dessa família. O nosso parentesco com ele é
reconhecido pelas coisas que fazemos ou deixamos de fazer, falamos ou deixamos
de falar.
Konrad F.do Nascimento
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