Você pode ser um funcionário padrão. Você pode ter um
padrão de vida. Você pode fazer parte de um time que possui um padrão de jogo.
Muitas são as maneiras de determinar o padrão, em algumas delas, o padrão pode
ser considerado: amostra, modelo, exemplo, molde, protótipo, baliza, limite,
marco, cartilha, medida, paradigma, gabarito, nível, qualidade. Padrão pode ser
uma maneira, um jeito, uma forma, um estilo e tantas outras definições e
serventias. O padrão pode ser falso ou verdadeiro. Será que há dúvida qual a
seguir?
Hoje, estamos inseridos numa sociedade onde o padrão
(a referência de valores de conduta/comportamento) para muitas pessoas é ser
promíscua, viciada, corrupto, violenta, descrente, politeísta, individualista,
bombada, tatuada, sarada, etc. Tudo isso é encarado de forma habitual pela
população, mesmo com algumas exceções, pois diante da conformidade e ineficácia
das autoridades, a mídia se encarrega de divulgar esses fatos como normal e
corriqueiros.
Podemos dizer que padrão é uma referência, é algo
para seguir, copiar, nos serve de guia, de mira, onde devemos manter o foco, de
que forma precisamos nos comportar, fazer igual, imitar, repetir, que é
exemplo.
O único padrão que constrói, que
promove a vida, que é correto, e no qual devemos nos basear, é a Bíblia. Ela nos diz qual é esse padrão que é referência a
ser seguido, imitado, copiado, pelo qual devemos nos orientar, nos moldar e a
maneira de como devemos nos comportar. É da Escritura Sagrada que tiramos o
verdadeiro exemplo de padrão.
A Bíblia nos fala, em 2 Crônicas 3.3, de um padrão
que edifica, que tem a medida certa. Em 1 Timóteo 4.12, diz para te tornar
padrão no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Já em 2 Timóteo 1.13, diz
para te manter padrão das sãs palavras; e, em Tito 2.7, para ser pessoalmente
padrão de boas obras. Em 1 Pedro 3.4, fala do padrão de coração unido ao
incorruptível.
O Espírito Santo nos mostra, em Gálatas 5.22, o
padrão que o amor de Deus constrói, cria em nossa vida: o amor, a alegria, a
paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o
domínio próprio. Por sua vez, o amigo obediente que entregou a vida por nós,
Jesus Cristo, fala, em Mateus 11.29, no padrão manso e humilde de coração e, em
Atos 1.8, de sermos suas testemunhas. Deus Pai fala do padrão do filho que dá
alegria (Mt 3.17; Mc 1.11; Lc 3.22; 2 Pe 1.17).
O padrão que perdoa, que aceita, que ama, que usa de
misericórdia e compaixão temos no Deus Triúno o máximo: Ele é fiel, justo,
gracioso, benigno, bondoso, complacente, misericordioso, amoroso, santo,
perdoador, poderoso, onisciente, onipresente, onipotente, santificador,
protetor, criador, salvador.
A Bíblia Sagrada não fala de vários padrões, ela fala
a mim e a você de um único e verdadeiro padrão. É o padrão da raça eleita, do
sacerdócio real, daqueles que foram comprados com o sangue do cordeiro, dos que
pertencem a Deus e levam a mensagem da Boa-Nova, o Evangelho da salvação, aos
que não conhecem, dos que têm coragem de dar testemunho a este mundo das coisas
do Céu.
Que possamos aproveitar este tempo pós-Páscoa para
refletir o que Jesus Cristo fez por nós ao passar pela cruz para honra e glória
de Deus e para a nossa salvação, e assim sermos diante de todos: o Padrão que
Deus espera de nós, em palavras e em ações.
Renato Adolpho Campos