Pode ou não pode? Alguém já lhe fez essa pergunta quando procurava saber mais sobre os ensinamentos da sua igreja? Frequentemente somos indagados sobre a forma como vivemos a nossa fé, se podemos usar certos tipos de roupa, participar de algum show, comer alguns tipos de alimento, ingerir bebida alcóolica. O apóstolo Paulo nos trouxe bons ensinamentos sobre a liberdade que temos em Cristo. Ele disse: “Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos novamente” (Gl 5.1). Mas, infelizmente, na vida muitas vezes deturpamos o verdadeiro sentido dessa liberdade.
Nesse assunto, Paulo coloca como ponto de extrema importância a vida do nosso próximo, pelo qual Cristo também morreu. Por isso afirmou: “Mas tenham cuidado para que essa liberdade de vocês não faça com que os fracos na fé caiam em pecado” (1Co 8.9). A consciência das pessoas que ainda não foram completamente instruídas na liberdade de Cristo precisa ser preservada. Isso demanda, da parte dos cristãos, consideração e sensibilidade uns com os outros.
A liberdade que provém do evangelho é exercida em amor e empatia. Ela tem como característica o espírito de sacrifício, e é capaz de abrir mão, se preciso for, de certos privilégios e direitos com vistas a poupar a consciência e a fé do próximo.
Deus deseja "que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade" (1Tm 2.4). Para isso ele enviou Jesus, o qual agiu sacrificialmente por amor a cada um de nós. Com paciência, ele nos ajuda para crescermos mais e mais na verdade que liberta. De modo semelhante podemos agir em relação ao nosso próximo.
Oremos: Querido Deus, perdoa-me por tantas vezes eu não levar em consideração a consciência e a fé dos meus irmãos. Dá-me sabedoria para agir de modo semelhante a Jesus. Amém.
Pastor Otávio Augusto Schlender