terça-feira, 29 de maio de 2012

Padrão

Você pode ser um funcionário padrão. Você pode ter um padrão de vida. Você pode fazer parte de um time que possui um padrão de jogo. Muitas são as maneiras de determinar o padrão, em algumas delas, o padrão pode ser considerado: amostra, modelo, exemplo, molde, protótipo, baliza, limite, marco, cartilha, medida, paradigma, gabarito, nível, qualidade. Padrão pode ser uma maneira, um jeito, uma forma, um estilo e tantas outras definições e serventias. O padrão pode ser falso ou verdadeiro. Será que há dúvida qual a seguir?
Hoje, estamos inseridos numa sociedade onde o padrão (a referência de valores de conduta/comportamento) para muitas pessoas é ser promíscua, viciada, corrupto, violenta, descrente, politeísta, individualista, bombada, tatuada, sarada, etc. Tudo isso é encarado de forma habitual pela população, mesmo com algumas exceções, pois diante da conformidade e ineficácia das autoridades, a mídia se encarrega de divulgar esses fatos como normal e corriqueiros.

Podemos dizer que padrão é uma referência, é algo para seguir, copiar, nos serve de guia, de mira, onde devemos manter o foco, de que forma precisamos nos comportar, fazer igual, imitar, repetir, que é exemplo.

O único padrão que constrói, que promove a vida, que é correto, e no qual devemos nos basear, é a Bíblia. Ela nos diz qual é esse padrão que é referência a ser seguido, imitado, copiado, pelo qual devemos nos orientar, nos moldar e a maneira de como devemos nos comportar. É da Escritura Sagrada que tiramos o verdadeiro exemplo de padrão.

A Bíblia nos fala, em 2 Crônicas 3.3, de um padrão que edifica, que tem a medida certa. Em 1 Timóteo 4.12, diz para te tornar padrão no procedimento, no amor, na fé e na pureza. Já em 2 Timóteo 1.13, diz para te manter padrão das sãs palavras; e, em Tito 2.7, para ser pessoalmente padrão de boas obras. Em 1 Pedro 3.4, fala do padrão de coração unido ao incorruptível.

O Espírito Santo nos mostra, em Gálatas 5.22, o padrão que o amor de Deus constrói, cria em nossa vida: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio. Por sua vez, o amigo obediente que entregou a vida por nós, Jesus Cristo, fala, em Mateus 11.29, no padrão manso e humilde de coração e, em Atos 1.8, de sermos suas testemunhas. Deus Pai fala do padrão do filho que dá alegria (Mt 3.17; Mc 1.11; Lc 3.22; 2 Pe 1.17).

O padrão que perdoa, que aceita, que ama, que usa de misericórdia e compaixão temos no Deus Triúno o máximo: Ele é fiel, justo, gracioso, benigno, bondoso, complacente, misericordioso, amoroso, santo, perdoador, poderoso, onisciente, onipresente, onipotente, santificador, protetor, criador, salvador.

A Bíblia Sagrada não fala de vários padrões, ela fala a mim e a você de um único e verdadeiro padrão. É o padrão da raça eleita, do sacerdócio real, daqueles que foram comprados com o sangue do cordeiro, dos que pertencem a Deus e levam a mensagem da Boa-Nova, o Evangelho da salvação, aos que não conhecem, dos que têm coragem de dar testemunho a este mundo das coisas do Céu.

Que possamos aproveitar este tempo pós-Páscoa para refletir o que Jesus Cristo fez por nós ao passar pela cruz para honra e glória de Deus e para a nossa salvação, e assim sermos diante de todos: o Padrão que Deus espera de nós, em palavras e em ações.

Renato Adolpho Campos

sábado, 12 de maio de 2012

Marcação cerrada

Certa vez, um grupo de escoteiros foi realizar um acampamento de verão. Chegando ao bosque, o chefe do grupo começou a inspeção nas mochilas dos garotos, de acordo com uma lista previamente fornecida. Qual não foi a surpresa quando encontrou na bagagem de um deles comprimidos para resfriados, mercúrio-cromo, esparadrapo, um grosso cobertor, dois pares de meias de lã, um cachecol e um guarda-chuva desmontável. “Por que você trouxe essas bugigangas em pleno verão?”, perguntou o chefe.  “Chefe, será que o senhor nunca teve uma mãe?”, respondeu o menino.

Já vi no futebol muitos jogadores que marcam seus adversários com extrema competência. Em se tratando da vida no lar, pode-se dizer que a tarefa da “marcação cerrada” cabe às mães.

Apenas ela escuta, com seu ouvido biônico, o simples sussurrar do bebê no meio da noite. E levanta para ver o que aconteceu. Quando o filho é bebê, a marcação acontece até quando dorme: a mãe fica acordada só olhando ele dormir. Quando o filho já é maior, a mãe mesmo assim o coloca para dormir e canta para ele.

Isso sem falar nos conselhos: “Leve guarda-chuva!” ou “Está levando um casaco de frio?” – mesmo que estejamos em janeiro. Está sempre perguntando se queremos comer alguma coisa. Quando nos atrasamos para o almoço ou demoramos a chegar, o celular toca: “Vai demorar?” E ainda reclama que o filho não liga...

Elas querem saber aonde vamos, onde fica esse lugar, o que é propriamente esse lugar, quem são nossas companhias, a que horas retornaremos e assim por diante. Elas querem conhecer nossos amigos, querem que eles entrem em casa, que contem de suas famílias, o que fazem e do que gostam. Querem conhecer bem e profundamente a futura nora, ver suas habilidades e contar para elas do que o filhinho gosta.

Uns chamam de exagero. Na verdade, chama-se “amor maternal”. E provavelmente eles só entenderão esse amor o dia que forem mães ou pais. E amarem incondicionalmente. E se preocuparem. E não dormirem. E cuidarem de alguém mais do que cuidam a si próprios.

Nesse dia os filhos também compreenderão melhor o amor de Deus. Um Deus que faz uma “marcação cerrada” com cada um. Não para tolher a liberdade. Mas justamente para concedê-la sem esperar pelo pior. Às vezes achamos que já somos tão donos do próprio nariz que não precisamos mais daquele “telefonema divino” da Sua Palavra, nem do “casaco divino” de Seus conselhos, muito menos da “canção divina” do perdão para dormirmos em paz, sem ansiedade ou preocupações quanto ao amanhã.

O legal disso tudo é que, mesmo com nossa birra, mau humor e incompreensão, mãe é mãe. Ela não faz caso do nosso nariz torcido e continua sempre igual. Na “marcação cerrada”, em profundo amor, carinho e dedicação para uma vida feliz.

O mais legal, porém, é que Deus já nos mostrou, em Jesus, que Sua “marcação é ainda mais cerrada”: revela amor, carinho, dedicação para uma vida feliz e... eterna.



Rev. Júlio Jandt

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pascoaporte

Mensagem final no Culto de Páscoa.

Viaje a vida seguro! Seu passaporte para o céu está carimbado com o amor de Jesus. Sua parada final é a casa do Pai, o céu. Com Jesus temos a melhor de todas as viagens. Convide outros para embarcarem nesta viagem também. Ao lado de Jesus sempre tem espaço para mais pessoas. A Páscoa é passagem para a vida verdadeira.
Feliz Páscoa!

Pastor Iderval Strelhow